sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
Ninguém entende os poetas... SOU POETA!!
Os poetas são rebeldes e de si , náufragos das nauseas quebradas em praias desertas... Este sou eu, homem sonhador, que sonho com a mesma garota, mulher desde meus 11 anos, para se ter uma idéia, faz tanto tempo que sonho com ela, que ela até já ganhou uma filha com nome Adaline. Não sei se me é permitido ver a beleza, contemplar por instantes seus olhos azuis mágicos... Mas assim não posso viver... Os poetas gravam ternura de um simples olhar, as delícias de um momento, pintadas de emoção e comoção... Se perdendo nas telas de um final de dia, por mais querer que se tenha lhe é negado: Vivência dos sonhos... Tão mais belos... Mais distantes serão e sempre o é... E os reles momentos seus, pequenas gotas frações displicentes inconsciente de ávidas vidas, desfrutadas nas sentenças que nem sequer sonhamos em dar... Das noites insones... Dos alimentos que se comem... Das águas cristalinas, até mesmo o sol do meio dia... Por isso ninguém entende os poetas... Adaline, filha da minha esposa, garota de meus sonhos... Me dói quando espero o tempo de Deus... Mas devo!
As sonhadoras distantes, sem emoções, presas de suas rotinas práticas... As românticas esperançosas de seus príncipes encantados, em seu belo cavalo alado... E as musas?
Ah! Estas iluminadas distantes, nem sonham que seu poder de sedução possa ser distribuído em dádivas, que apenas os poetas sequiosos, bebem... Mas ainda assim... Preferem os calhordas... Despem-se... Nuas e inconseqüentes e influem em seus deleites, dadivosos olhares, que se extinguem ao nascer do sol..
E na memória dos poetas, estes loucos que emprestam sua emoção, rasgando a
alma em pedaços são poucos preparados para os martírios infindos destas mulheres desgarradas... Assim nos perdemos, poetas aflitos e suas folhas mortas nascidas do coração, amortecido e fraco... Ninguém entende os poetas... E pela manhã a tristeza vem fazer companhia, talvez goste de poesia, ou quem sabe entende um pouco de compaixão...Mas alguém já disse: Tem bom coração... Mas os poetas cegos do amor, belo, passageiro da ternura seguem em pura emoção... Estes não conhecem a felicidade, sua volúpia é longínqua em tarde que finda, no outono da vida... Esconde os olhos cansados... Vem o silêncio caudaloso rondando sua voz rouca de gritar aflito sem vez... que ninguém ouve... Nunca ninguém ouviu... O poeta insiste... Outra vez...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário