terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Tempestades mentais

Você nasceu em mim e se tornou o raio de sol quando tudo em mim era tempestade. Você sempre estava lá quando eu chamava e se mostrava feliz por poder falar e ajudar. E toda vez que eu precisava "não há problema", você me dizia. Por isso, eu quero que você procure por mim quando precisar. E espero que eu seja o que você tem sido para mim, porque esse é o sentido da palavra "para sempre". Confiança, carinho e compreensão sem fim. Agradeço a você por seu amor tão especial e por me fazer sentir que sou alguém com quem você se importa! Nos meus tempos de escola eu era feliz e disto eu sabia, só não sabia que esta felicidade se perdia, enquanto a gente crescia... A vida era uma eterna festa e o mundo uma eterna felicidade... Hoje o mundo é tão diferente e não se parece com o que a gente vivia... Depois da aula gangorra, queimada e ping-pong Pique-bandeira, pique-pega e 5 marias Havia entre nós afeto, carinho e celebrávamos a amizade a cada dia... Dia dos pais e dos mestres, das árvores, nenhum de nós se esquecia... E para demonstrar nosso afeto serenatas para eles a gente fazia... E para agradecer os Bombons na páscoa, para todos se distribuía, retribuindo docemente o carinho, aumentava nossa simpatia... Mas com o passar do tempo o mundo foi perdendo a magia e hoje toda esta felicidade se torna somente nostalgia... Agora, adulto, por outros caminhos, eu trago Doces lembranças da infância e adolescência, tempo que vivemos intensamente, Tempo em que eu era feliz e não sabia! Perco-me quando escrevo... Me perderia de qualquer forma, se acaso eu não o fizesse, afinal, tudo é perda, e em meus pensamentos, é por deveras difícil que eu venha ganhar... E me calar é muito mais... Escrevo porque preciso. Escrever para mim é como uma droga boa... Vício do qual não me abstenho, e no qual vivo... É como veneno necessário... Se compõe de fragmentos do sentimento e pensamentos... Nos recantos dos sonhos é colhido... Das margens bucólicas dos rios da alma, os exprimo. Essas águas deixo correr por meus dedos. Prefiro o meu silêncio... Que meu coração jamais se cale. E o que eu não ouso dizer... Sempre se manifeste... E que o faça claramente. Nunca com ambigüidade... E sejam suas palavras, como rio que incógnito nasceu, cuja maré alta se transforma em foz e deságua em tempestuosas corredeiras...

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